Dra. Evely Dominicheli

CROSP: 66.395

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dicas e Informações

 

 

 

 

 

Você sabe o que um Ortodontista faz?

 

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O ortodontista é o profissional qualificado como cirurgião-dentista que possuí uma especialidade em ortodontia. Esta especialidade trabalha com a correção da posição dos dentes e dos ossos maxilares quando estão posicionados de forma inadequada.
O tratamento ortodôntico torna a boca mais saudável, possibilita uma correta função mastigatória e proporciona uma aparência
mais agradável aos dentes.


Quando eu devo procurar um ortodontista?

Um especialista em Ortodontia deve ser procurado a partir da dentição de leite completa ou em qualquer fase da vida adulta.

A partir dos 5 anos já é possível detectar problemas na mordida e iniciar um tratamento com técnicas próprias para a idade. Nesta idade, é comum observarmos problemas relacionados à respiração bucal, hábito de chupar dedo ou chupeta, interposição da língua (fala projetando a língua para fora ou interpor a língua no meio dos dentes durante a deglutição).
Os principais sintomas que levam o paciente até o ortodontista são problemas como a sobremordida, mordida cruzada,
mordida aberta, apinhamento, etc. Mas não se esqueça, apenas
um dentista qualificado poderá determinar se você realmente
precisa deste tipo de tratamento ou não.

 

 

 

Qual aparelho devo utilizar?

 

 

 

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Móvel?

Fixo?

Metálico?

Estético?

Autoligado?

 

 

Alinhadores?

 

 

O tipo de aparelho a ser utilizado depende de cada caso e a indicacão e escolha será feita em conjunto, profissional e paciente, visando buscar o melhor resultado e o menor tempo possível de tratamento.

 

 

 

Clareamento: o que é importante saber?

 

 

 

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O que é o Clareamento Dental?

 

O clareamento dental é um tratamento realizado pelo cirurgião dentista para clarear os dentes naturais. Os géis clareadores não agem em coroas (protéses) e restaurações.

 

Quando o clareamento dental é indicado?
 

O clareamento dental é um tratamentnto estético que pode ser indicado para as queixas de escurecimento dental. O escurecimento dos dentes pode acontecer pelo uso frequente de produtos e alimentos como: café, chá preto, vinho tinto e também do fumo. Os dentes podem ainda apresentar alterações de cor ou manchas devido a causas genéticas, em consequencia de um traumatismo dentário, de um tratamento de canal, do uso de antibióticos como
a tetraciclina e seus derivados na fase de formação do dente e de restaurações de amálgama de prata antigas.

 

O que pode ocorrer com o uso indevido dos agentes clareadores, sem a orientação do cirurgião-dentista?


   Sensibilidade dentinária
 Devido a:
 - Retrações gengivais
 - Restaurações mal adaptadas
 - Presença de cárie
 - Áreas dentais desmineralizadas

   Irritações gengivais

 Devido a:
 - Gel clareador em excesso
 - Moldeira mal adaptada

 

Condições desfavoráveis para o uso de agentes clareadores

 

Algumas condições desfavorecem o clareamento dental como a inflamação gengival, presença de tártaro, retrações gengivais,
dentes não totalmente erupcionado e a cárie dental.

                

 Recomendações para o tratamento

 

A consulta a um cirurgião-dentista é fundamental para uma correta avaliação da necessidade de realização de tratamentos prévios.
De acordo com as características clínicas individuais, o cirurgião-dentista indicará a melhor técnica e a melhor concentração do agente clareador. Com essas recomendações você obterá saúde bucal e um sorriso belo e saudável.

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Fonte: CROSP
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Halitose: você sabe o que isso significa?

 

 

 

 

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Halitose significa "mau hálito", um problema que muitas pessoas enfrentam. Calcula-se que aproximadamente 40% da população sofre ou sofrerá de halitose crônica em alguma época de sua vida.

 

 

 Muitas são suas causas:


   - Higiene bucal inadequada;
   - Problemas periodontais (gengivas);

   - cáseos amigdalianos (pequenas bolinhas brancas ou  amareladas que surgem nas cavidades existentes nas amígdalas, denominadas criptas amigdalianas. Essas bolinhas possuem um forte odor desagradável). 

   - Cigarro;
   - Produtos alcoólicos;
   - Boca seca (causada por certos medicamentos, por distúrbios ou pela menor produção de saliva );
   - Doenças sistêmicas tais como, diabetes, problemas hepáticos e outras.
   - Infecções dos seios maxilares/paranasais e garganta;
   - Problemas gastrointestinais
   - Regime alimentar severo.


 A limpeza da língua é fundamental para manter o hálito fresco?

 

A limpeza da língua é muito importante, pois nela ficam acumulados resíduos alimentares e bactérias que podem gerar doenças e provocar mau hálito. Hoje existem escovas dentais que vêm com o limpador de língua acoplado. Depois de escovar os dentes com um creme dental antibacteriano com flúor, vire a escova e coloque o limpador de língua, localizado no dorso da cabeça da escova, na parte posterior da língua, puxando-o para a frente. Depois enxágue a boca com água e enxaguatório bucal, mas fique atento: use enxaguatório sempre sem álcool.

 

Como prevenir a halitose?

  Através de uma boa higienização. O segredo de uma boca limpa  e saudável é a higiene bucal feita em casa regularmente de acordo com as instruções e recomendações do dentista.
 Visite seu dentista periodicamente para fazer uma revisão e uma profilaxia em seus dentes.

 

 

 

Meu filho pode usar chupeta?

 

 

 

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Uso de chupetas, também chamado hábito de sucção não nutritiva, é aceitável em bebês e crianças de tenra idade. Portanto, este hábito nos primeiros anos de vida não é considerado ruim. Geralmente está associado à necessidade de satisfação afetiva e de segurança, que pode ser atendida com a prática do aleitamento materno. Existem, inclusive, evidências científicas de que crianças amamentadas

no peito por pelo menos seis meses estão menos propensas a desenvolverem hábitos de sucção não nutritiva, incluindo-se a sucção de chupetas que é o mais prevalente. No entanto, nos casos em que a amamentação natural não pode ser realizada e mesmo com a oferta do aleitamento materno, se as necessidades de sucção da criança não estiverem satisfeitas, o uso da chupeta é recomendado.

 

Até que idade ele pode fazer uso da chupeta?

A Associação Brasileira de Odontopediatriae o Ministério da Saúde recomendam que a idade de 3 anos seja a época limite para a eliminação do uso de chupeta na vida da criança. Entretanto reconhecem que o ideal seria remover gradualmente este hábito até a idade de 2 anos, pois existe a chance de auto-correção de possíveis desarmonias nas arcadas dentárias, em conseqüência do mesmo.

 

O que o uso prolongado pode causar?

 

O hábito de sucção de chupeta, quando prolongado além do limite recomendado, pode promover força nos dentes e nas estruturas que os envolvem. A deformidade será maior ou menor dependendo da frequência (quantas vezes e quanto tempo a criança suga por dia), intensidade (força usada para sugar) e duração do hábito (quantos meses ou anos de sucção). Com isso, podem ser observadas alterações de mordida, como por exemplo, a mordida aberta e ou mordida cruzada posterior.

 

Quais as condutas para minimizar a instalação de alterações nas arcadas dentárias com o uso da chupeta?

 

Na faixa etária considerada aceitável para o uso da chupeta, recomenda-se que ela não seja disponibilizada o tempo todo. Há situações, inclusive, em que vemos a chupeta pendurada no pescocinho da criança, tornando mais fácil seu acesso em qualquer momento, o que está contra-indicado. É importante que os pais e responsáveis fiquem atentos à demanda da criança, sem se antecipar a ela, ou seja, não ofertá-la a menos que a criança solicite, nos momentos de sono ou de tensão emocional, exatamente para atender as necessidades de consolo, aconchego e acalanto. Tão logo esta necessidade seja satisfeita, a chupeta deve ser removida. Se a criança estiver dormindo, retirar de sua boca, se ela não apresentar resistência. Se estiver acordada, passado o choro, distrair a criança e guardar a chupeta, tirando-a do seu campo de visão. A Associação Brasileira de Odontopediatria, em sintonia com o Ministério da Saúde reconhece que uma forma importante de prevenção do uso prolongado da chupeta é o incentivo ao aleitamento materno feito com exclusividade nos seis primeiros meses de vida. Se a criança expressar que este aleitamento não foi suficiente para satisfazer suas necessidades de sucção, a chupeta então deverá ser utilizada racionalmente, não sendo oferecida a qualquer sinal de desconforto, como relatado acima. A chupeta deve ser utilizada como complementar à sucção, na fase em que o bebê necessita deste exercício funcional.

 

Como eliminar este hábito?

 

É importante ressaltar o uso de medidas não traumáticas para a remoção do hábito de sucção não nutritiva é fundamental, uma vez que envolve questões emocionais. Isso exige a avaliação da melhor maneira e o melhor momento para a remoção do hábito. Para tanto, a Associação Brasileira de Odontopediatria enfatiza a importância de que a consulta ao Odontopediatra se dê o mais cedo possível, ou seja, no primeiro ano de vida. Isso porque, dentre tantas vantagens, favorece o recebimento pelos pais, de orientações para ajudá-los a interromper os hábitos de sucção não nutritiva de seus filhos até no máximo aos 36 meses de idade.

 

Como escolher o tipo de chupeta?

 

Ao comprar uma chupeta, é importante que os responsáveis verificarem as orientações nas embalagens, uma vez que existe a especificação do tamanho para cada faixa etária. O formato de chupeta recomendado é o ortodôntico e o material ideal é o silicone, pois o látex favorece maior retenção de bactérias.

 

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Fonte:

1. Serra-Negra JC, Dadalto ECV. Hábitos bucais deletéreis. In: Associação Brasileira de Odontopediatria. Manual de Referências para Procedimentos Clínicos em Odontopediatra, 2009. p. 394-9.

2. Departamento de Atenção Básica. Secretaria de Atenção Básica. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica n°17, 92p. Brasília.2006   ________________________________________________________________

 

 

 

 

Hipoplasia de esmalte

 

 

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A Hipoplasia é uma formação incompleta ou defeituosa da matriz orgânica que dá origem ao esmalte dentário.
Clinicamente os dentes acometidos pela hipoplasia de esmalte apresentam sulcos, depressões ou fissuras, com coloração variando entre amarelo claro e castanho escuro.
Ocorre quando a matriz orgânica que forma o esmalte dentário sofre agressões.
Os ameloblastos – células que fabricam a matriz orgânica - são muito sensíveis a qualquer agressão, que pode ser:
- química (tetraciclina e talidomida),
- mecânica (trauma),
- infecciosa (viral e bacteriana),
- nutricional (deficiência de vitaminas A e D),
- distúrbios respiratórios,
- distúrbios perinatais (prematuridade, baixo peso ao nascer),
- rubéola,
- desnutrição,
- sarampo
- agressões térmicas (febre)

Os ameloblastos interrompem a produção da formação de matriz orgânica do esmalte dentário, deixando falhas na formação do dente, quando sofrem as agressões citadas no mesmo período de formação do dente. Cada dente tem uma fase de formação, os dentes de leite começam a se formar quando o bebê ainda está no ventre da mãe. Quanto mais significante for a agressão coincidindo com o período de formação do esmalte dentário, mais extensa será a má formação . Os dentes ficam mais sensíveis, bem como haverá maior predisposição à cárie dental, porque a superfície rugosa é mais fácil de ser aderida à placa bacteriana.
É difícil controlar alguns fatores de agressão, como aqueles relacionados às doenças sistêmicas citadas acima, porém, é possível minimizá-los com bom acompanhamento médico e de uma odontopediatra preventiva de confiança que possa diagnosticar e tratar o caso da melhor maneira. A prevenção contra a cárie também é imprescindível. Quando diagnosticada a hipoplasia, é importante proporcionar ao paciente uma reabilitação que promova completa reconstituição, por meio de materiais disponíveis e técnicas restauradoras mais conservadoras. A reabilitação devolverá ao paciente efeito estético, funcional e também psicológico.

 

 

 

 

 

 

Dúvida sobre em que período os dentes de leite nascem?